A economia dos Estados Unidos, após a pandemia, tem mostrado sinais de recuperação, mas um problema crescente está ameaçando essa trajetória: a dívida do consumidor. Recentemente, um juiz federal determinou que a administração Trump não cumpriu uma ordem judicial para descongelar $3 trilhões destinados a gastos governamentais, um movimento que muitos especialistas em direito constitucional consideram uma tentativa de usurpação de poder. Essa decisão é apenas uma das muitas que surgem em meio a um clima de incerteza econômica.
O aumento da dívida do consumidor é alarmante. Em dezembro, a dívida total saltou $40,8 bilhões, refletindo um aumento significativo nos saldos de cartões de crédito e crédito não rotativo. A inadimplência também está em ascensão, com 3,5% dos saldos de cartões de crédito atrasados em 30 dias ou mais. Essa situação levanta questões sobre a sustentabilidade do consumo e a saúde financeira dos americanos.
“A dívida do consumidor está em um ponto crítico e pode levar a uma espiral de inadimplência se não for controlada”, afirma Brian Coulton, economista-chefe da Fitch Ratings. O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, está sob pressão para equilibrar o crescimento econômico com a necessidade de controlar a dívida crescente.
Além disso, as políticas de Trump, incluindo novas tarifas, complicam ainda mais o panorama econômico. A combinação de uma força de trabalho em crescimento, impulsionada por um aumento na imigração, e uma dívida crescente pode criar um cenário econômico volátil. O que isso significa para o futuro? A resposta pode estar nas políticas que o governo e a Reserva Federal implementarão nos próximos meses.
À medida que o cenário econômico evolui, a vigilância sobre a dívida do consumidor e suas implicações será fundamental. O equilíbrio entre crescimento e responsabilidade fiscal será a chave para evitar uma crise de dívida que poderia impactar não apenas os Estados Unidos, mas a economia global como um todo.





